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Tradição dos castrati é tema do Concerto Bradesco IV do XX FAO

O concerto faz parte do XX Festival Amazonas de Ópera (FAO).

Por Secretaria de Estado de Cultura,
quinta-feira, 18 de maio de 2017
 
 
 

Tradição dos castrati é tema do Concerto Bradesco IV do XX FAO
Ensaio no Teatro Amazonas. / Bruno de Sá.

Apresentação que revive a história dos cantores castrados acontece nesta sexta-feira (19), e conta com solo do sopranista Bruno de Sá, que se destaca pelo timbre raro em homens

 

Natural de Santo André, interior de São Paulo, Bruno de Sá é a voz que vai embalar o público no Concerto Bradesco IV – “O Triunfo da Voz ou A Extravagância da Arte”. Na sexta-feira (19), a partir das 20h, a apresentação acontece no Teatro Amazonas, sob chancela da Orquestra de Câmara do Amazonas (OCA), regida pelo maestro Marcelo de Jesus e com realização do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e do Fundo de Promoção Social.

 

O concerto faz parte do XX Festival Amazonas de Ópera (FAO), que conta ainda com o patrocínio máster do Bradesco Prime, e patrocínio da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás) e da Ambev. Convidados, Átila de Paula, de 28 anos, e Anderson de Lima, 34, são os músicos que acompanham a OCA com o cravo e a teorba, respectivamente, no repertório exclusivamente da época barroca.

 

Dedicado a Carlo Maria M. N. Broschi (1705-1782), mais conhecido pelo nome Farinelli, o musical é um resgate à tradição dos cantores castrati – palavra italiana, que em português significa “castrados”. A história desses artistas vem do século XV quando, na Europa, era prática entre líderes de igrejas e regentes de corais castrar os jovens cantores, geralmente aos 12 anos, com o intuito de criar um registro vocal único, similar ao de uma cantora soprano, já que, até meados de 1800, as mulheres eram proibidas de fazer shows e cantar em coros.

 

Registro único

         Protagonista do Concerto Bradesco IV, Bruno de Sá, de 27 anos,  nunca se apresentou no Festival Amazonas de Ópera, mas já se exibiu outras vezes na capital amazonense, como no concerto “Bel Canto”, em 2016, ao lado da orquestra Amazonas Filarmônica. Ele é um dos bolsistas selecionados pela Academia Canto, em Trancoso (BA), oportunidade que lhe permitiu fazer um intercâmbio na Alemanha, em março deste ano.

         “O canto sempre foi um hobby”, disse Bruno de Sá. “Já toquei outros instrumentos, mas somente quando vi que minha voz tinha uma peculiaridade foi que resolvi investir nos estudos”, contou. “Mesmo passando muito tempo longe do repertório barroco, estou bem empolgado para o concerto que é temático! Como estamos fazendo essa abordagem dedicada a Farinelli, vamos preparar uns figurinos e surpresas para o público, além da capacidade vocal que as músicas exigem”.

         O músico tem licenciatura em Música pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e bacharelado em Canto Erudito pela Universidade de São Paulo (USP). Além da formação acadêmica, tem certificados de festivais nacionais e internacionais. Atualmente, dá aulas de canto e realiza concertos como solista convidado.

Instrumentos de época

         Outros dois músicos fazem parte da apresentação especial, e foram convidados exclusivamente pelo maestro Marcelo de Jesus para acompanhar a Orquestra de Câmara do Amazonas. Átila de Paula, no cravo, e Anderson de Lima, na teorba e na guitarra barroca, executam a parte do baixo contínuo, que preenche a harmonia musical da noite.

 

         Diferente da música clássica moderna, Átila ressalta a importância desses instrumentos no Concerto Bradesco IV. “A dinâmica também é diferente para nós, porque a música barroca exige outros arranjos, totalmente típicos e que remetem àquele tempo que foi escrito. São duas eras diferentes, conversando”, disse o cravista da Orquestra Barroca da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio).

 

Para a noite especial, ingressos ainda estão sendo vendidos a preços populares, no Teatro Amazonas, e também na plataforma online, pelo site www.bestseat.com.br.

 

Fim dos castrati

         A tradição dos castrati só começou a perder força no final do século XVIII, mas teve uma queda muito lenta. Os cantores ainda se executavam em igrejas, mas já não eram bem vistos em óperas ou clubes populares. O último cantor castrato da Capela Sistina foi Alessandro Moreschi, que se aposentou em 1913. Em seu auge, era conhecido como o “Anjo de Roma”.

         No período em que os castrati estiveram em voga, muitos pais enganavam os próprios filhos, alegando problemas de saúde para a realização da cirurgia de castração, visto que a Igreja também proibia a amputação de órgãos, exceto para salvar vidas. Vários problemas surgiam decorrentes da forma como as operações eram realizadas, que dependiam da competência do cirurgião, das peculiaridades do corpo humano e ainda dos meios anestésicos.


Serviço: Concerto Bradesco IV – “O Triunfo da Voz ou A Extravagância da Arte”

Quando: Sexta-feira, 19 de maio de 2017, às 20h

Onde: Teatro Amazonas, avenida Eduardo Ribeiro, esquina com rua Dez de Julho, 659, Centro

Quanto: De R$ 2,50 (camarotes extras do 2º e 3° pavs., meia-entrada) a R$ 50 (frisa/plateia, inteira)

Vendas: Na bilheteria do Teatro Amazonas e pelo site www.bestseat.com.br

 

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