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Operação combate desmatamento ilegal no Sul de Lábrea

Caminhões, tratores, armas de fogo, motosserras, e madeiras em tora foram apreendidas.

Por Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas,
segunda-feira, 9 de outubro de 2017
 
 
 

Operação combate desmatamento ilegal no Sul de Lábrea
Operação Lábrea. / Divulgação / IPAAM.

Caminhões, tratores, armas de fogo, motosserras, e madeiras em tora foram apreendidas na “Operação Lábrea”, deflagrada pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) para combater a extração ilegal de madeira e o desmatamento no Sul do município de mesmo nome, a 702 quilômetros de Manaus. Pelo menos dois acampamentos que serviam de base para a extração ilegal de madeira foram inutilizados na ação.

 

A operação, realizada em parceria com a Polícia Militar do Amazonas (PMAM), foi iniciada no último dia 30 de setembro e finalizada neste fim de semana. Além das apreensões, foram identificados diversos passivos ambientais, tais como queimadas não autorizadas, grilagem de terras, planos de manejo florestal explorados em desobediência à legislação e a construção de uma ponte sobre o rio Curuquetê, usada para facilitar o transporte da madeira retirada ilegalmente. A quantidade total de materiais apreendidos, multas e embargos aplicados será divulgado após a conclusão do relatório dos fiscais que estão retornando para a capital.

 

A investigação do Ipaam apontou que grupos de madeireiros extraem madeira em áreas públicas do Estado do Amazonas, principalmente no Sul de Lábrea, e transportam o material em toras para o Estado de Rondônia, por meio de ramais abertos ilegalmente no meio da floresta. A madeira é processada e legalizada no Estado vizinho deixando de gerar receita para o Amazonas que fica com os danos ambientais.

 

'Arco do desmatamento' - Lábrea sofre constante pressão de ilícitos ambientais por estar inserida na região conhecida como “Arco do desmatamento”, e fazer fronteira com o Estado de Rondônia. Conforme levantamento do Ipaam, quem pratica ilícitos ambientais na região acredita que não será flagrado pela fiscalização devido ao difícil acesso e logística disponível limitada para chegar aos locais de exploração de madeira. Contudo, por meio de imagens de satélites é possível identificar polígonos de desmatamento e agregar informações ao monitoramento terrestre feito pela inteligência do Ipaam e da PMAM.

   

Grupos de madeireiros ilegais foram flagrados atuando em uma extensa área verde acessada por sub-ramais, construídos irregularmente, que derivam dos ramais Mendes Junior, Boi e Jequitibá. Os três ramais dão acesso à BR-364, em Rondônia, onde ao longo da rodovia estão localizados os distritos de Vista Alegre do Abunã, Extrema, e Nova Califórnia, identificados como receptores da madeira extraída ilegalmente do Amazonas.

 

De acordo com o secretário de Estado do Meio Ambiente (Sema) e diretor-presidente do Ipaam, Marcelo Dutra, a operação compõe o conjunto de ações integradas de fiscalização que o Governo do Amazonas está realizando para combater o desmatamento ilegal na região Sul. “Temos o desafio de tratar a agenda ambiental do Amazonas com o comprometimento e dedicação que ela merece, promovendo a conservação e o desenvolvimento sustentável. A fiscalização é um instrumento importante executada pelo Ipaam que deve dialogar com políticas públicas efetivas que estamos construindo na Sema. Assumimos para arrumar a casa e construir o futuro, oferecendo ao presente o trabalho e esforço à maior riqueza do nosso Estado, o meio ambiente”, ressaltou.

 

Trabalho contínuo - Além da fiscalização, estão previstas várias ações do Governo do Amazonas, por meio da Sema e Ipaam, para conter a pressão do desmatamento, principalmente na região Sul. Uma delas é o programa Municípios Sustentáveis do Amazonas (MS Amazonas), além da intensificação do Cadastro Ambiental Rural (CAR). O MS Amazonas é o primeiro de uma série de instrumentos para reduzir a degradação ambiental, desmatamento e queimadas no Estado, com destaque para a região Sul.

 

O programa foi lançado no início do ano em Boca do Acre e no último mês em Apuí, Manicoré e Novo Aripuanã. O próximo município a receber o MS Amazonas será Lábrea. Os municípios de Apuí, Boca do Acre, Manicoré, Lábrea, Humaitá, Novo Aripuanã e Canutama são prioritários no programa devido aos altos índices de desmatamento e queimadas.

 

Campanha educativa - Outro instrumento de combate às queimadas é a campanha educativa e de sensibilização “Diga não ao fogo. Você também é responsável”, que está em curso no interior do Estado. O intuito é alertar a população quanto aos riscos à saúde e impactos ambientais causados pelas queimadas. As ações de sensibilização estão sendo realizadas no interior por uma equipe itinerante com servidores da Sema, Ipaam e Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM).

 

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