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Acordo entre Brasil e Argentina trará guinada na economia e facilitará investimentos

Apoio à indústria de automóveis e eletroeletrônicos favorecerá a economia

Por Felipe Chaves,
terça-feira, 25 de setembro de 2018
 
 
 

Acordo entre Brasil e Argentina trará guinada na economia e facilitará investimentos
Acordo deverá estabelecer padrões para os dois países. / Didgeman / Pixabay

Um dos principais impasses da indústria automobilística brasileira até então é quanto à padronização de normas técnicas e peças que são produzidas para veículos de exportação. Como Brasil e Argentina possuem diferentes especificações, as empresas fabricantes são impedidas de planificar seus mercados de acordo com a demanda, resultando assim em prejuízos de mercado e também de investimentos. Agora, um novo acordo poderá trazer padrões para ambos os países, mudando completamente o cenário de exportações que tem passado por constantes quedas e alterando a economia brasileira de forma inesperada.

Apoio à indústria de automóveis e eletroeletrônicos favorecerá a economia
De acordo com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), o acordo é necessário especialmente após as consecutivas quedas na produção veículos no Brasil por falta de investimentos e compradores. Somente em Julho, a produção de veículos caiu 4,1% em relação ao mês anterior, consequência das dificuldades enfrentadas pelos principais parceiros, México e Argentina e também da greve dos caminhoneiros. A estimativa é de que o acordo possa alavancar os impasses da exportação. Além disso, é esperado que medidas tomadas pela Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos e Eletroeletrônicos) tragam novas perspectivas de investimentos no mercado de ações, favorecendo a indústria automobilística e de eletrodomésticos. Uma das expectativas, segundo José Jorge do Nascimento Júnior, presidente da Eletros, é “viabilizar o negócio”. Para ele,  “eventuais alterações nos processos produtivos básicos precisam ser avaliadas para que não ocorra a impossibilidade de manter a produção”, complementou.

O mercado de eletrodomésticos, que segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) teve queda de quase 1% em suas vendas no mês de Julho se comparado ao mesmo mês do ano passado, poderá ser beneficiado com as medidas que serão tomadas pelas Eletros e pelas orientações da SUFRAMA (Superintendência da Zona Franca de Manaus). A instituição ressaltou através de seu superintendente Appio Tolentino que “está atenta” às questões  e investimentos que possam favorecer a competitividade industrial no Brasil, além de frisar que um dos objetivos seja o de impulsionar a produtividade das fábricas, tentando melhorar a capacidade ociosa de produção que possa ser prejudicada por eventuais normas ultrapassadas.

Quanto ao acordo internacional que deve ser realizado entre Brasil e Argentina poderá levar algum tempo até que entre efetivamente em prática. Segundo Marcos Jorge de Lima, ministro do Mdic (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços), primeiro será constituído um grupo de trabalho que terá até seis meses para criar um regulamento de normas comuns para ambos os países. Outras eventuais regulamentações que possam ficar pendentes deverão ser discutidas conforme as necessidades apontadas no relatório que será desenvolvido por esse grupo.

Em questões técnicas, a Argentina é o principal mercado consumidor de automóveis produzidos no Brasil, tão logo um dos mercados mais importantes para nossa economia. No entanto, as recentes crises e impasses fizeram com que as vendas de veículos no país vizinho caíssem 16% de junho a julho. Com o acumulado total do ano, a queda das vendas foi de quase 500 mil automóveis, cerca de 4% a menos.

Muito além do mercosul: uma tentativa de livre-comércio

Para o secretário de desenvolvimento e competitividade industrial do Mdic, Igor Calvet, a ideia do novo acordo é “uma facilitação que visa incrementar os fluxos de comércio entre os dois países”, mas que pode levar até dois anos para que seja totalmente desenvolvido. A proposta, segundo especulações, é de que seja criado um acordo de livre-comércio de veículos entre Brasil e Argentina, mas ainda há entraves econômicos graves que impedem o sucesso dos planos. Recentemente, a Argentina viu-se mergulhada em uma crise cambial até então desconhecida, vendo o valor de sua moeda baixar drasticamente diante do dólar e também do real brasileiro. Isso prejudicaria não somente o mercado Argentino, mas também o brasileiro pois as duas economias dependem uma da outra.

Para o ministro Marcos Jorge de Lima, é necessário entender antes o cenário e os próximo eventos da marcha de acontecimentos. “Do lado do governo brasileiro, entendemos que não adianta fazermos um esforço antecipado “, relatou, explicando que não será possível fazer grandes progressos nos planos “sem termos reais condições de avançar para o livre-comércio”. Em questões econômicas, é possível que a Argentina ainda leve muito tempo para recuperar sua economia, especialmente depois de ter sua confiança abalada nos mercados internacionais depois dos recentes empréstimos e adiantamentos pedidos ao FMI (Fundo Monetário Internacional).
 

 

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