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Durante o isolamento social, especialista traz dicas para evitar compras por impulso

As vendas em plataformas digitais podem ser uma prática tentadora às famílias.

Por Jéssica Vasconcelos,
quarta-feira, 3 de junho de 2020
 
 
 

Durante o isolamento social, especialista traz dicas para evitar compras por impulso
Dicas para controlar gastos. / Reprodução.

Tutor do curso de Administração, Contabilidade e Economia da Anhanguera Manaus traz dicas para controlar os gastos extras durante a quarentena e resistir às facilidades oferecidas por plataformas digitais

Manaus, junho de 2020 – A pandemia do coronavírus e o isolamento social, adotado como medidas preventivas reinventaram o comportamento dos brasileiros em relação ao trabalho, ao consumo de produtos e serviços e também em relação à convivência dentro de casa com seus familiares. As vendas em plataformas digitais podem, pela praticidade e segurança, ser uma prática tentadora às famílias que estão em casa. Por isso, nunca é demais reforçar os cuidados necessários antes de fechar o carrinho e de incluir os dados pessoais e de pagamentos em sites de lojas. Afinal, para muitos, basta um celular na mão para que o desejo de consumir venha à tona.

A Pesquisa Panorama do Comércio Móvel no Brasil, produzida pelo site Mobile Time em parceria com a Opinion Box, mostra que 85% dos brasileiros que possuem smartphones fazem compras utilizando o dispositivo. Contudo, é com esta facilidade de consumo e diante de um cenário de isolamento social que pode surgir o alerta: como evitar a compra impulsiva neste período, considerando também que 61% dos consumidores online afirmaram ter aumentado o volume de compras durante a quarentena, de acordo com o estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). Destes, 79% compraram comida ou bebida por delivery e afirmam ter aumentado em 50% o número de pedidos.

O tutor do curso de Administração, Contabilidade e Economia da Faculdade Anhanguera, em Manaus, Nixon Leite, afirma com base nos especialistas das áreas, que o chamado “Efeito Coronavírus” tem sido uma realidade que afeta os dois lados, empresas e consumidores. “De um lado está o consumidor, que enxerga a compra online como forma de adquirir bens e serviços de forma segura em casa, e do outro, as empresas que empregam estratégias de sobrevivência em meio à pandemia, buscando facilitar as vendas por meio de aplicativos, redes sociais e demais formas de e-commerce”, analisa. “Considerando que a prática de consumo também é comportamental, o medo de faltar tem sido um gatilho e as pessoas devem se atentar para não consumir de forma impulsiva”, complementa.

De acordo com o tutor, os aplicativos de venda também apresentam recursos cada vez mais fáceis de usar e, muitas vezes, contam com publicidade direcionada, que chegam facilmente ao público-alvo, em sua maioria via redes sociais. “Alguns recursos, como pagamento simplificado por meio de cartões digitais, integração com aplicativos bancários para facilitar o pagamento por boleto, entre outros, podem contribuir para que a compra seja feita de forma instantânea, sem que antes as pessoas reflitam sobre o gasto. Não se pode esquecer que a fatura sempre virá, então todo o cuidado é pouco”, explica Nixon Leite.

O tempo de sobra e o isolamento social são fatores que também podem colaborar para o consumo desenfreado. Comprar pode se tornar uma forma de aliviar a tensão e a ansiedade durante o confinamento social, mas pode comprometer o orçamento se for feito sem planejamento e por impulso, defende os especialistas. “É preciso ficar atento ao volume de compras e ao aumento de despesas. Até porque estamos vivendo um período de crise econômica, instabilidades e desemprego. Assim, o recomendado é que as compras se restrinjam aos produtos essencialmente necessários para que se guardem recursos, sem comprometer a renda futura. Neste sentido, é fundamental ter bem claro qual é a sua condição econômica, e isso só é possível administrando bem o orçamento doméstico”, completa.

Para evitar que os consumidores se percam em meio às facilidades apresentadas na internet, os especialistas compartilham algumas orientações importantes:
• Revisite suas planilhas de orçamento e gastos mensais, como forma de reconhecer os custos e de priorizar o consumo necessário; é muito importante lembrar que as contas continuam lá, mesmo diante de um cenário diferente do que você está acostumado;
• Evite ficar olhando aplicativos de compra para passar o tempo, isto acende o desejo de consumo;
• Se for realizar pesquisas na internet, entre preferencialmente com a aba anônima ou sem realizar o login em algum e-mail, pois normalmente as páginas já contam com suas preferências arquivadas, podendo direcioná-lo para anúncios;
• Busque seguir seu planejamento financeiro para o mês, mesmo que as lojas apresentem promoções atraentes; avalie sempre se a compra é realmente necessária ou apenas um desejo momentâneo;
• Use o aplicativo do seu banco para identificar quais são suas maiores despesas e se estão de acordo com suas entradas. A maioria dos aplicativos já conta com esses recursos;
• Lembre-se que, em tempos de crise, poupar é sempre a melhor saída. Você pode usar a estratégia dos três potes, que consiste em despesas: um para o que você considera “essencial” e que deve comprometer até 50% do seu orçamento; o segundo para a “diversão”, que deve comprometer até 30% do seu orçamento e o terceiro, o pote “investimento”, em que obrigatoriamente você deve destinar 20% do seu orçamento para o seu futuro.

“O grande vilão dos inadimplentes é o descontrole financeiro, responsável por 27% dos casos de falta de pagamentos no Brasil. Isso significa que a desorganização, a falta de planejamento e a compulsão são grandes inimigos de uma boa gestão financeira pessoal. Por isso lembre-se, o termômetro de seus gastos é a sua receita. É uma máxima bem básica: se você gastar mais do que ganha, terá complicações financeiras”, completa Nixon Leite.

 

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