Principal        Turismo        Lazer        Gastronomia        Notícias        Serviços        Educação      


Notícias


Mais de 200 cientistas apontam mudanças urgentes e ações para recuperação da floresta amazônica

A iniciativa foi convocada pela Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

Por UP Comunicação Inteligente,
quinta-feira, 27 de janeiro de 2022
 
 
 

Mais de 200 cientistas apontam mudanças urgentes e ações para recuperação da floresta amazônica
Amazônia. / Comunicação / FAS

Um grupo de 200 cientistas e pesquisadores se reuniu para debater e analisar a situação em que se encontra a Floresta Amazônica, formando o Painel Científico para a Amazônia (SPA). A iniciativa foi convocada pela Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (SDSN) e gerou um relatório que especifica o contexto amazônico e aponta ações  a serem tomadas, com o objetivo de conservar a floresta e seus povos.

O relatório do SPA foi lançado oficialmente durante a 26ª Conferência das Partes (COP26), que aconteceu entre outubro e novembro de 2021, em Glasgow, na Escócia. Para a produção do “Relatório de Avaliação da Amazônia 2021”, foram realizadas várias etapas, com estudos, pesquisas, entrevistas com moradores locais e consultas públicas para tornar o resultado final completo e alinhado com a realidade amazônica.

O relatório aponta a necessidade de ações urgentes para conter o avanço do desmatamento e queimadas na Amazônia, antes que a área alcance o chamado ponto de não retorno, resultando em uma perda permanente da floresta tropical.

O Brasil, que responde por 60% da Bacia Amazônica, lidera o ranking de perda de área da floresta, com 457.237 km² de área desmatada entre 1988 e 2020. Os dados chamam a atenção para os anos de 2019 e 2020, período em que o desmatamento anual foi superior a 10.000 km², nível não alcançado desde 2008.

O relatório indica que, aproximadamente, 17% das florestas na Amazônia foram convertidas para outros usos da terra e pelo menos outros 17% foram degradados, com a expansão da agropecuária, especialmente a pecuária sendo o fator principal do desmatamento na Amazônia.

Apesar de se estender apenas pela América do Sul, a Amazônia desempenha um importante papel para todo o mundo e, consequentemente, sua degradação gera impactos mundiais. Tudo isso porque a Amazônia atua como um “ar-condicionado” gigante ao reduzir a temperatura da superfície da Terra e gerar chuvas. Os níveis de precipitação na floresta também impactam na vazão de rios, colaborando com 16 a 22% do total de rios que chegam aos oceanos do mundo. Além disso, serve como um “sumidouro” de carbono, um dos gases do efeito estufa, tendo entre 150 a 200 bilhões de toneladas de carbono armazenados no solo e na vegetação.

Para os cientistas integrantes do SPA, ainda existem maneiras para a recuperação da floresta e seu ecossistema. A prioridade  deve ser  as mais de 47 milhões de pessoas que vivem na Amazônia, incluindo aproximadamente 2,2 milhões de indígenas distribuídos em torno de 400 grupos e que falam mais de 300 idiomas.

Entre as conclusões do Painel Científico para a Amazônia, os cientistas e pesquisadores identificaram estratégias para contribuir para uma Amazônia Viva, apoiada nos pilares de valorização de medidas para conservar, restaurar e remediar os sistemas terrestres e aquáticos; no desenvolvimento de políticas inovadoras de bioeconomia e estruturas institucionais para o bem-estar humano-ambiental; e no fortalecimento da cidadania e da governança amazônica.

O Copresidente da SDSN Amazônia, Adalberto Val, frisa a importância do trabalho para a conservação da floresta. “Para mim, foi um prazer integrar o Comitê Gestor do Painel Científico da Amazônia, um trabalho intenso e profundo, e que teve como resultado um relatório completo, com três volumes, que abrangem desde questões geológicas, culturais, até os impactos da perda florestal e da degradação ambiental, além de apresentar soluções e recomendações para a Amazônia. Por isso, trata-se de um trabalho único, que servirá de referência para ações seguras direcionadas à inclusão social, geração de renda, redução dos impactos climáticos e conservação ambiental do singular bioma amazônico”, explica.

Sobre a SDSN Amazônia

A SDSN Amazônia é uma rede que visa integrar os países da Bacia Amazônica, mobilizando universidades, organizações não governamentais, centros de pesquisa, instituições governamentais e privadas, organizações multilaterais e sociedade civil para promover a resolução prática de problemas para o desenvolvimento sustentável da região. A iniciativa faz parte da Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável da ONU (SDSN Global) e tem a secretaria executiva realizada pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS).

Sobre a FAS

Fundada em 2008 e com sede em Manaus/AM, a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) é uma organização da sociedade civil e sem fins lucrativos que dissemina e implementa conhecimentos sobre desenvolvimento sustentável, contribuindo para a conservação da Amazônia. A instituição atua com projetos voltados para educação, empreendedorismo, turismo sustentável, inovação, saúde e outras áreas prioritárias. Por meio da valorização da floresta em pé e de sua sociobiodiversidade, a FAS desenvolve trabalhos que promovem a melhoria da qualidade de vida de comunidades ribeirinhas, indígenas e periféricas da Amazônia.

 

Publicidade




   
 
TURISMO
Agências de Turismo
Artesanato
Bibliotecas
Casas de Câmbio
Consulados
Ficha
Fotos
História
Hospedagem
Igrejas
Informações
Pontos Turísticos
Mapas
Municípios
Museus
Pescaria
Shoppings
Teatros
Zona Franca de Manaus

LAZER
Bares
Casas Noturnas
Eventos

GASTRONOMIA
Cafeterias
Café Regional
Churrascarias
Guloseimas
Lanchonetes
Pizzarias
Restaurantes
Sorveterias
SERVIÇOS
Caixas Eletrônicos 24h
Delegacias
Farmácias 24h
Hospitais
Notícias
Telefones Úteis
Táxi

EDUCAÇÃO
Infantil
Escolas Públicas
Escolas Particulares
Curso Superior
Curso Técnico
Siga nas redes sociais:
X   Facebook   Instagram


No seu bolso:
Download na Apple Store

Download na Google Play

ManausOnline.com
CNPJ: 30.125.646/0001-66
Copyright © 1996-2024