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5 filmes que são TÃO RUINS que são BONS

Não é a toa que foi criada a premiação do Framboesa de Ouro.

Por Enzo de Paula,
quinta-feira, 3 de março de 2022
 
 
 

5 filmes que são TÃO RUINS que são BONS
Cinema. / Reprodução.

Não, você não leu o título desse post errado. É claro que ninguém gosta de perder seu tempo assistindo filmes ruins quando a sua aposta era em um filme bom, até porque além das duas horas do filme você provavelmente passou um bom tempo explorando o catálogo do seu serviço de streaming favorito. Todo esse tempo investido para, no fim das contas, ser frustrado por um filme horrível, do qual você só não desiste porque já assistiu metade.

 

Mas acredite, assistir filmes que você já sabe que serão muito ruins é uma versão transcedental dessa experiência. Há prazeres e nuances que só um filme ruim é capaz de nos proporcionar. Por exemplo, a infame cena de Mulher-Gato (2004) em que Halle Berry esfrega uma bolinha cheia de ‘erva de gato’ no nariz é simplesmente hilária, de um jeito que nenhum filme de comédia conseguiu superar até agora.

Não é a toa que foi criada a premiação do Framboesa de Ouro, uma cerimônia satírica dos Estados Unidos concebida como uma paródia do Oscar, em que os piores atores, filmes e demais atribuições cinematográficas são premiadas todo ano. Afinal, os criadores do prêmio reconhecem que há um valor implícito em filmes muito ruins.

Para quebrar o ciclo do ódio e lhes apresentar a essa incrível experiência, fizemos uma lista de 5 filmes tão ruins que merecem ser assistidos de novo, dessa vez com o carinho de quem assiste uma boa comédia, e não na expectativa de ver uma obra-prima da cinematografia.

1 – The Room (2003)

Nota da crítica: 2,3/10

Ambientado na cidade de São Francisco, The Room conta a história de Johnny e sua namorada Lisa, que apesar dos 7 anos de noivado tem um caso com Mark, o melhor amigo de Johnny. Mesmo sem saber da traição, desde então a vida do banqueiro de sucesso nunca mais será a mesma depois disso.

A obra-prima de Tommy Wiseau (que também estrela o filme no papel de Johnny) foi capaz de subverter todas as regras do cinema. Com um roteiro sem pé nem cabeça, uma edição abrupta e uma atuação que mais parece de uma peça escolar, ‘The Room’ é simplesmente um clássico do tipo de filme que abordaremos nesse post.

A genialidade acidental desse filme é tão potente que Tommy Wiseau ganhou até o filme biográfico ‘O Artista do Desastre’. Dirigido por James Franco, conta a história dos bastidores das gravações de ‘The Room’. Ao contrário do filme original, que foi simplesmente massacrado pela crítica, a adaptação de James Franco ganhou 32 prêmios, chegando a ganhar uma indição ao Oscar por Melhor Roteiro Adaptado.

2 – A Reconquista (2000)

Nota da crítica: 0,3/10

Estrelado por John Travolta e Forest Whitaker no papel dos conquistadores intergaláticos Terl e Ker, o elenco premiado de ‘A Reconquista’ não foi suficiente para salvar o filme, que recebeu a vergonhosa aprovação de apenas 3% da crítica no Rotten Tomatoes. O filme conta a história de uma Terra no ano 3000, com a humanidade escravizada pelos alienígenas da raça Psiclo após perder uma batalha.

Com uma estética horrorosa e aliens portando armas que, em plena década dos efeitos especiais, só parecem dar um “empurrão” nos inimigos, o roteiro absurdo de Corey Mandell também não ajuda em nada. ‘A Reconquista’ só parece fazer sentido quando é a apreciado como uma obra de comédia absurdista, de forma que assim seria talvez um dos melhores do gênero.

Em 2020, o crítico de cinema Tony Black disse sobre o filme: “continua sendo, genuinamente, o pior filme produzido nesse século, e é difícil de imaginar que qualquer outro possa tirá-lo desse título tão cedo”.

Entretanto, estamos mais inclinados a concordar com as palavras do jornalista Nick Rogers: “nada tão divertido (embora seja pelos motivos errados) deveria carregar o status de ‘pior de todos os tempos’”.

3 – Um Tira Invencível (1991)

Nota da crítica: 1/10

Esse filme dos anos 90 narra a luta da justiça contra a brutal gangue japonesa ‘Katana’, que tomou conta da cidade de Los Angeles. Para ajudar nessa missão, a polícia local chama pelos reforços de Joe Marshall, um detetive amante da cultura japonesa e treinado na arte da espada samurai. Infelizmente, o título em português não faz jus à glória completa de ‘Um Tira Invencível’, que originalmente leva o título de ‘Samurai Cop’.

Além da atuação bizarra de Matt Hannon, o desastre do filme também se deve à sua premissa cômica, além das gravações e edição incompetentes, com efeitos especiais de quinta categoria. Isso também se deve ao baixíssimo orçamento que ‘Um Tira Invencível’ teve.

Aliás, algumas de suas características mais hilárias são justamente em função desse baixo orçamento. O filme aparentemente quer ser “sombrio”, mas é inteiramente ambientado durante o dia, já que o diretor Amir Shervan não podia pagar por iluminação. Além disso, para economizar o rolo da câmera, quase todas as cenas foram gravadas em um só take.

 

E pra fechar com chave de ouro, um dos principais pontos de entretenimento desse filme é a óbvia alternância entre o cabelo natural do ator e uma peruca ridícula. Isso aconteceu porque, durante as gravações, o ator Matt Hannon cortou o cabelo para procurar por outros trabalhos, e novamente o apertadíssimo orçamento arrecadado por Amir Shervan fez com que a única peruca disponível fosse uma peruca sintética feminina, que não tinha nada a ver com o cabelo do ator.

Apesar de praticamente ignorado pela crítica, o filme rapidamente virou um clássico cult.

4 – Verdade ou Desafio (2018)

Nota da crítica: 1/10

Esse é o título mais recente da lista, e sendo um fã de terror que deu uma chance ao filme na época de seu lançamento, confesso que a primeira vez que o assisti fiquei decepcionado. Afinal, ‘Verdade ou Desafio’ é tão repetitivo que chega a ser irritante, e isso é evidenciado em menos de meia hora de filme.

Entretanto, com o passar do tempo, é possível entender que ‘Verdade ou Desafio’ foi apenas mal categorizado, pois caso tivesse se proposto a ser uma comédia, teria sido muito mais bem-sucedido.

É possível perceber isso já em sua premissa: no filme, existe uma maldição milenar que é passada adiante através do jogo verdade ou desafio, muito popular em festas, principalmente entre jovens. É algo recorrente que filmes de terror tentem reimaginar algum aspecto da cultura jovem como algo “demoníaco”, “satânico” ou ligado a alguma maldição, mas nesse filme isso é feito com a sutileza de um elefante, não podendo deixar mais óbvio que o filme tenta ser um “terror teen”.

E por falar nisso, algo comum nesse tipo de filme é tentar introduzir algum tipo de “moral da história”, como se aquilo que os criadores consideram um desvio de caráter faça com que o personagem pelo menos acelere a própria morte. Porém, com ‘Verdade ou Desafio’ o verdadeiro desafio é entender o que é “agir corretamente” pela visão de seus criadores, que parecem querer punir tanto a honestidade quanto as mentiras.

Nada disso faz sentido, e é impossível tentar ligar você mesmo os pontos, de forma que a única maneira certa de assistir de assistir esse filme é sentar no sofá, suspender todos nossos preconceitos, relaxar e rir das escolhas de efeitos especiais para os personagens possuídos.

 

5 – Mulher-Gato (2004)

Nota da crítica: 0,9/10

Os primeiros anos da virada do milênio foram cruéis para filmes de ficção científica e super-heróis. Era uma época de exploração de tecnologias e descobrimento de novos efeitos especiais realizados pelo computador, o que naturalmente fez com que muitos filmes fossem idealizados sem muito planejamento ou noção de como colocá-los em prática.

Esse provavelmente foi o caso de ‘Mulher-Gato’, embora nem nos efeitos especiais consiga ter se sobressaído. Se você é um fã de quadrinhos, provavelmente já conhece a história da Mulher-Gato, que provavelmente é a cidadã mais ambivalente de Gotham, com uma moralidade bem no limite entre criminalidade e heroísmo, por vezes inimiga e por vezes aliada de Batman.

A produtora do filme fez uma aposta inédita ao colocar Pitof como diretor do filme. O especialista em efeitos especiais tinha experiência de diretor com um único outro filme, e o resultado foi mesmo desastroso, com um dos filmes mais toscos e desastrosos do século, embora acidentalmente brilhante.

Vencedora do prêmio de ‘Pior Atriz’ no Framboesa de Ouro, a atriz Halle Berry foi uma das poucas na história da cerimônia a aceitar o prêmio. Na ocasião, ela agradeceu à Warner Bros, sarcasticamente dizendo que “não teria ganho o prêmio sem a ajuda de toda a sua equipe”.

 

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