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Dança, misticismo e tradição marcam terceira noite do 67º Festival Folclórico do Amazonas

Com público estimado em 5 mil pessoas, apresentações valorizaram a cultura popular local e internacional no Centro Cultural dos Povos da Amazônia

Por Secretaria de Estado Cultura e Economia Criativa,
terça-feira, 15 de julho de 2025
 
 
 

Dança, misticismo e tradição marcam terceira noite do 67º Festival Folclórico do Amazonas
67º Festival Folclórico do Amazonas / Foto: © Gabi Vitim/SEC

A terceira noite do 67º Festival Folclórico do Amazonas, categoria Ouro, reuniu mais de 5 mil pessoas no Centro Cultura dos Povos da Amazônia (CCPA), no bairro Distrito Industrial, zona sul de Manaus, na noite de segunda-feira (14/07), encantando o público presente com performances repletas de ancestralidade, magia e diversidade.

O evento, que reuniu cinco grupos folclóricos, é realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. E contou com danças internacionais e cirandas, que alternaram entre narrativas épicas, histórias místicas e homenagens à cultura amazônica e à herança dos povos árabes.

Segundo o diretor de eventos da Secretaria de Cultura, José Luís, o festival tem superado as expectativas. “A expectativa é sempre a melhor possível. O público está sendo muito presente aqui nesses dias de festival. E a gente pretende todo ano fazer o melhor festival de todos os tempos, e este ano não é diferente”, afirmou.

Destaques da noite

Abrindo a noite, a Cia Artística Caracalla trouxe o espetáculo "Sudhana Punne, o Príncipe da Vida", uma história inspirada na tradição oriental que fala sobre amor, discernimento e superação. A narrativa acompanha Sudhana, príncipe de Pantchala, em uma jornada espiritual que une dois mundos, o terreno e o místico.

“É um peso enorme abrir o dia de apresentações do FFAM, mas ter um público aqui pra prestigiar e aplaudir a gente deixa tudo melhor”, afirmou Rhandy, apresentador e coreógrafo do grupo.

Na sequência, a Tradição da Ciranda emocionou o público com o tema “Encantes”, que retrata a lenda de três princesas turcas que, ao chegarem à Amazônia, foram encantadas e se tornaram entidades.

“Esse ano faz 20 anos que eu estou adentrando aqui à Bola da Suframa, e estou muito feliz com a responsabilidade de estar à frente de uma das cirandas mais tradicionais que tem aqui em Manaus”, destacou Eron de Sá.

“Foi muito gratificante carregar esse estandarte e poder representar a nossa cultura com tanto amor”, completou Dayane Santiago, porta-estandarte do grupo.

A Dança Internacional Caxemira trouxe uma performance mística e simbólica com o tema “Moksha: O Despertar entre Luz e Trevas”, baseada na criação do universo segundo tradições orientais, onde o som sagrado "Om" dá origem à luz, à matéria e ao éter que, dominado pela inveja, quebra o equilíbrio e precisa ser vencido.

“Quisemos mostrar que o bem sempre vence. Usamos os elementos da natureza, fogo, água, terra, ar e o éter, como símbolos de uma luta constante que só se resolve com união e equilíbrio”, explicou Veromárcio Melo, coordenador da coreografia.

A Ciranda Independente do Coroado trouxe o tema “Notívagos”, fazendo uma homenagem nostálgica à vida noturna de Manaus. A apresentação percorreu décadas de história da boemia manauara, resgatando memórias de encontros entre artistas, intelectuais e festeiros da cidade.

“Até nas roupas espelhadas e pretas a gente quis representar as noites manauaras. Isso aqui é o ápice pra gente”, declarou Paulo Fiuza, presidente do grupo.

Encerrando a noite, a Dança Síria do Amazonas levou à arena o espetáculo “Dahbke”, inspirado nas tradições do Levante Árabe e na presença da cultura síria no Amazonas. O grupo destacou a força da dança como instrumento de resistência, memória e integração cultural.

“É uma honra participar. Mostramos a trajetória da dança Dahbke e suas influências no nosso estado, inclusive na culinária e na cultura popular”, afirmou Waldir Jr., coordenador do grupo.

Além das apresentações, o público pôde aproveitar a feira gastronômica e de artesanato com produtos regionais, fortalecendo a identidade amazônica. O evento também segue reafirmando seu compromisso com a acessibilidade, oferecendo o Espaço PCD, área reservada e adaptada para pessoas com deficiência.

Programação

As apresentações desta terça-feira (15/07) incluem cinco grupos, que prometem mais uma noite de festa e diversidade cultural no Centro Cultural dos Povos da Amazônia. A programação começa às 20h com a quadrilha cômica Bibas Boys; seguida, às 20h50, pela dança regional Do Curió. Às 21h40, sobe ao palco a dança internacional Odalyk. Em seguida, às 22h30, é a vez da quadrilha cômica Garotas da Noite. E encerrando a noite, às 23h20, o grupo Afro Brasileira apresenta sua dança afro-brasileira, celebrando a ancestralidade e a força das tradições afro-amazônicas.

O 67º Festival Folclórico do Amazonas continua no Centro Cultural dos Povos da Amazônia até o dia 23 de julho, com entrada gratuita. Nos dias 25 e 26, a festa se estende para o Sambódromo com as apresentações dos bois-bumbás de Manaus.

 

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