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Planejamento de câmaras frias evita desperdícios e garante maior eficiência operacional
Estratégia adequada garante conservação de alimentos, economia de energia e mais competitividade para empresas do setor Por Artigo, terça-feira, 23 de setembro de 2025
Diante da alta exigência por qualidade e segurança no armazenamento de alimentos, medicamentos e outros produtos sensíveis, as câmaras frias ganharam espaço e se tornaram parte essencial da rotina de indústrias, supermercados, restaurantes e centros de distribuição. Porém, mais do que instalar o equipamento, é o planejamento do espaço e da operação que define a eficiência e pode evitar perdas significativas. Impacto direto na conservação e nos custos O controle da temperatura é um dos maiores pontos de atenção para empresas que dependem de câmaras frias. Sem um planejamento cuidadoso, o risco de variação térmica aumenta, comprometendo a integridade dos produtos e gerando perdas financeiras. Além disso, o consumo energético pode disparar quando o equipamento não está configurado ou dimensionado corretamente. Planejar significa avaliar desde a escolha do local de instalação até o fluxo de entrada e saída de mercadorias. Isso inclui questões como o posicionamento das portas, o isolamento térmico das paredes, o sistema de ventilação e até a escolha da fechadura para câmara fria, que deve garantir vedação adequada e evitar trocas de ar desnecessárias. Logística interna como diferencial A logística interna também faz diferença. A organização das prateleiras e o correto empilhamento dos produtos dentro das câmaras fazem diferença no desempenho. Itens mal distribuídos podem dificultar a circulação do ar frio, resultando em pontos com temperaturas inadequadas. Outra medida de impacto é a definição de zonas de temperatura específicas. Empresas que lidam com diferentes tipos de produtos podem adotar áreas distintas para carnes, laticínios, frutas ou medicamentos, respeitando as condições ideais de conservação de cada categoria. Tecnologia como aliada A automação tem sido cada vez mais utilizada para otimizar o funcionamento das câmaras frias. Sensores modernos monitoram a temperatura em tempo real e disparam alertas em caso de variação fora do padrão. Além disso, softwares de gestão auxiliam no controle do estoque, evitando a entrada de produtos além da capacidade de armazenamento ou a permanência de mercadorias por períodos acima do recomendado. Essa integração tecnológica não apenas aumenta a eficiência operacional, mas também contribui para a sustentabilidade. O uso racional de energia e a redução de desperdícios estão alinhados às metas ambientais que ganham espaço nas empresas de diversos setores. Redução de perdas e aumento da competitividade O desperdício de alimentos é um dos maiores problemas enfrentados pela cadeia de suprimentos. Estima-se que toneladas de produtos sejam descartadas anualmente por falhas no armazenamento, desde a produção até o consumidor final. Ao investir em planejamento de câmaras frias, empresas conseguem reduzir significativamente esse índice, assegurando maior aproveitamento da produção e fidelização dos clientes. Além disso, a eficiência no uso das câmaras frias tem impacto direto na competitividade do negócio. Custos menores de energia e menos perdas no estoque significam margens mais saudáveis e maior capacidade de investir em melhorias e expansão. O papel do treinamento Não basta contar com infraestrutura moderna e tecnologia avançada. O fator humano também exerce papel central. Treinar equipes para manusear corretamente os produtos, respeitar protocolos de entrada e saída e manter as portas das câmaras abertas pelo menor tempo possível são práticas que fazem diferença no dia a dia. Colaboradores bem orientados contribuem para prolongar a vida útil dos equipamentos, evitar falhas e garantir que as normas de segurança alimentar e sanitária sejam respeitadas.
Sendo assim, o planejamento adequado das câmaras frias vai além da eficiência operacional. Ele representa uma forma de reduzir desperdícios, otimizar recursos e reforçar a confiança do consumidor na qualidade dos produtos. A conta é simples: menos perdas, mais economia e maior credibilidade para a empresa.
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