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						Agricultores familiares recebem máquinas e equipamentos para impulsionar produção orgânica e agroecológica no Amazonas Mais de 70 itens foram distribuídos pelo projeto Agroecologia em Rede, do IPÊ Por Dirce Quintino, quinta-feira, 30 de outubro de 2025 
                        		
									 Com o objetivo de ampliar a infraestrutura para boas práticas e aumentar a produtividade de suas propriedades, agricultores familiares apoiados pelo projeto Agroecologia em Rede, receberam na última semana equipamentos e máquinas agrícolas. A escolha dos equipamentos foi feita pelos próprios agricultores, ainda na fase de escrita do projeto realizado pelo IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, com parceria da Rede Maniva de Agroecologia e financiado pelo Fundo Amazônia. Nessa etapa do projeto foram repassados mais de 70 equipamentos essenciais para o fortalecimento da produção agroecológica e para o dia a dia no campo, incluindo motocultivadores, motopodas, triciclos e até notebooks e data show. Esses equipamentos representam um avanço significativo na infraestrutura disponível aos agricultores, contribuindo tanto para o aumento da eficiência no manejo da terra e das lavouras quanto para a modernização das práticas de gestão e comunicação. “Com esses equipamentos, esperamos que os agricultores possam trabalhar com mais segurança e otimizar o tempo dedicado às atividades no campo. Garantir melhores condições de trabalho para quem produz alimentos saudáveis é fundamental para fortalecer a agricultura familiar e impulsionar o desenvolvimento das propriedades e a consolidação da agroecologia”, afirma o coordenador do projeto Agroecologia em Rede, Ramom Morato. Os beneficiários participaram de um treinamento específico, voltado para a segurança no trabalho e correta utilização e manutenção dessas máquinas e ferramentas, garantindo o uso seguro, responsável e sustentável dos equipamentos. Até essa fase, os equipamentos foram repassados para seis associações aglutinadas que compõem o projeto: Associação de Produtores Orgânicos do Amazonas – APOAM, Associação dos Agricultores da Comunidade São Francisco de Assis – AACSFA, Associação de Produtores Orgânicos de Iranduba – APOI, Associação dos Criadores de Abelhas do Amazonas – ACAM, Associação de Produtores Orgânicos Renascer do Careiro da Várzea – ASPRORCAV e Associação Maniva de Certificação Participativa - OPAC Maniva. Com a aquisição dos equipamentos, atividades como o preparo do solo que levariam cerca de oito horas de trabalho reduzem para uma hora. De acordo com a presidente da Associação dos Agricultores da Comunidade São Francisco de Assis – AACSFA, Etelvina Mota, os equipamentos representam uma inovação para os agricultores. “Este projeto chega para impulsionar o desenvolvimento de nossa produção agroecológica e orgânica no município de Rio Preto da Eva, no Amazonas. A chegada desses equipamentos permitirá o aumento da nossa produção e, também, a substituição do trabalho manual pesado, como o uso da enxada e do machado, por máquinas”, afirmou a presidente. O apoio do projeto também chegou às duas feiras agroecológicas e orgânicas de Manaus. As feiras da APOAM e da REMA receberam climatizadores evaporativos que irão garantir conforto térmico essencial, para melhorar tanto a qualidade da experiência do público consumidor quando dos agricultores que expõem seus produtos. Sobre o projeto Agroecologia em Rede O projeto Agroecologia em Rede trabalha por meio de assessoria e capacitação, visando fortalecer as organizações locais, com a estruturação das unidades de produção, certificação orgânica e apoio à comercialização para a melhoria da qualidade de vida de agricultores familiares e a conservação da biodiversidade. O projeto atua em nove municípios do Amazonas: Manaus, Apuí, Iranduba, Rio Preto da Eva, Careiro da Várzea, Borba, Manicoré, Urucurituba e Tefé. Com o projeto, a estimativa é impactar a conservação de 12,5 milhões de hectares de floresta, em uma Unidade de Conservação Estadual e cinco Assentamentos Rurais. O projeto Agroecologia em Rede é realizado pelo IPÊ, tem parceria com a Rede Maniva de Agroecologia (Rema) e conta com financiamento do Fundo Amazônia/BNDES. 
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